FELLINI
Um dos nossos mais respeitáveis cronistas afirmava só agora estar a vencer a repugnância que lhe causara desde sempre Fellini, com o seu barulho e manifestação ruidosa da vida. E o Kusturika seria a mesma desgraça: barulhento e gracejador.
Alguém que me explique que modelo de vida é este, tão divulgado em Portugal, e que consiste na apologia do soturno. Só é bom o que faz doer; o que entedia; o que nos deixa ficar a falar até muito tarde para afastar o pesadelo da sua lembrança...
O resto, na opinão de outro crítico, igualmente respeitável, estaria "para lá da literatura" (no caso dos livros). Seria do domínio do bom senso e não do objecto artístico. A felicidade não seria passível de se ultrapassar enquanto Coisa Criativa...
Não sou psicólogo, mas isto não será do domínio da fuga a uma vida de merda...?
Pergunto, eu...
ps: relembro o Umberto Eco e o tema do livro maldito, em "O nome da Rosa"... Será assim tão horrível admitir a existência de uma "Poética" dedicada ao Riso?
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